quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Policial civil é preso por crime de extorsão

O inspetor da Polícia Civil, Paulo Bezerra Furtado, lotado na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), foi preso, em flagrante, na tarde de sábado último, acusado de praticar crime de extorsão contra um cidadão. Ele recebeu voz de prisão do próprio superintendente da instituição, delegado Luiz Carlos Dantas; e do titular da DRFVC, delegado Romério Moreira de Almeida. O inspetor, que pertence à mais nova turma de policiais civis e ainda cumpre o estágio probatório (de três anos), foi autuado, no plantão do 34º DP (Centro) e recolhido na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap).

O caso veio à tona quando a vítima, um contador (identidade preservada) denunciou estar sendo ameaçado. Três supostos policiais civis, utilizando uma viatura caracterizada (ostensiva) foram à casa da vítima e passaram a ameaçá-la de prisão. Alegavam que o contador estaria envolvido em um golpe de seguro de carros e que, para não ser preso, teria que pagar uma propina de R$ 5 mil.

Mesmo afirmando que não tinha praticado crime algum, o contador continuou sendo chantageado e teve sua carteira de identidade ‘apreendida’ pelos policiais. Só receberia o documento de volta quando pagasse os R$ 5 mil.

“Imediatamente, iniciei a investigação e chamei o delegado Romério, pois havia a notícia de que o policial e a viatura eram da DRFVC. Logo confirmamos o nome do inspetor e tivemos a certeza de que não estava de serviço”, disse Dantas ao Diário do Nordeste na noite passada.

O inspetor foi chamado até a DRFVC, onde os dois delegados e a vítima já estavam. Ali, o contador reconheceu o policial. Para completar, sua identidade estava na carteira do policial. Considerando que não havia mais dúvida da participação de Paulo na tentativa de extorsão, Dantas e Romério deram voz de prisão ao inspetor, apreenderam sua arma e o encaminharam ao plantão do 34º DP, onde ele foi autuado por concussão (obter vantagem em razão da função pública).

Procurados

“Não admitirei o mínimo de desvio funcional. Defenderei sempre o maior valor da nossa administração, que é a honestidade, nem que para isso tenha que cortar a própria carne e enfrentar qualquer tipo de ameaça”, reagiu Dantas. Os homens que acompanhavam o inspetor não são policiais, já foram identificados e estão sendo procurados.

Preso PM acusado de extorsão em São Gonçalo

O cabo da Polícia Militar, Ricardo Silva Abreu, 34 anos, foi preso na noite de terça-feira, no bairro Rio do Ouro, em São Gonçalo, acusado de extorsão a comerciantes da região. Um comparsa, identificado como Anderson Tavares Soares, 36, também foi preso durante operação desencadeada por agentes da 75ª DP (Rio do Ouro).

Os agentes chegaram aos acusados após denúncia anônima. Um dos comerciantes, que teria sido ameaçado e obrigado a pagar R$ 1,5 mil à dupla, informou à polícia sobre a ação do grupo. De acordo com as investigações, o PM e o comparsa se apresentavam como policiais civis para extoquir as vítimas.

Os acusados também são investigados num suposto roubo de carro e eletrodomésticos. O cabo Ricardo, que era lotado no 7º BPM (São Gonçalo) e Anderson foram conduzidos à 74ª DP (Alcântara),onde foram autuados por extorsão.

Ameaça
- Alvo do bando, um dos comerciantes contou à polícia que foi ameaçado de morte.
“Vieram em meu comércio e resolveram me extoquir. Quebraram duas vassouras e ameaçaram cortar a orelha do meu compadre. Disseram que nos mataríam caso contássemos o caso à polícia”, disse.

Policial militar é preso em flagrante por pedofilia!

O policial militar, Jerry dos Santos, foi preso na noite de quarta-feira acusado de pedofilia. Ele foi pêgo em flagrante praticando sexo oral numa criança de 8 anos. O menino estava numa festa de confraternização de policiais militares de Campinas, numa chácara em Indaiatuba.
O garoto estava acompanhados dos pais. O pai dele também é policial militar e foi ele quem acho o menino no momento que ele estava sendo molestado.
O policial está preso no presídio especial da Polícia Militar, em São Paulo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

EXTORSÃO

Extorsão é o ato de obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, por meio de ameaça ou violência, com a intenção de obter vantagem, recompensa ou lucro. Extorsão é crime !

 

Policial acusado de extorsão se apresenta ao Gaeco

 Orientado por advogado, o investigador Mário Jorge Ermelino da Silva, da delegacia de Campo Largo, apresentou-se ontem à tarde ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, que investiga denúncia de extorsão contra um caminhoneiro. Na segunda-feira, o delegado Maurílio Alves, o superintendente Adão Osmário de Almeida, e os advogados Evaldo Pissaia e  Renato Celso Beraldo Júnior, foram presos pela mesma acusação. A denúncia partiu de um empresário, que revelou ao Gaeco que, em 23 de outubro, o caminhoneiro Valdeci Deda foi a Campo Largo entregar em um bar cinco caixas de cigarros contrabandeados. Ele e um sócio foram presos e levados à delegacia, sendo liberados mais tarde após o pagamento de R$ 55 mil e a promessa de pagar R$ 3 mil por mês a título de “mesada” para os policiais. A extorsão teria sido intermediada pelos dois advogados.


 
Inocência

Os policiais estão sendo defendidos por Benedito de Paula, que só ontem teve acesso ao inquérito e afirma que os acusados sequer sabiam de que assunto se tratava quando foram presos.
Eles alegam inocência. O delegado Maurílio Alves, em três outras oportunidades já foi acusado de extorsão. Os casos estariam sendo analisados pela Corregedoria da Polícia Civil.



Vejam também o vídeo da reportagem acima: http://www.youtube.com/watch?v=RIk2s5voHh0


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Policial Militar é suspeito de participar de sequestro no RJ.

Um cabo da Polícia Militar foi preso, nesta quinta-feira, sob a acusação de participar de sequestro e extorsão de um empresário na Penha, zona norte do Rio. Outro homem, identificado como Antonio Rocha de Souza, 29 anos, foi detido por agentes do 16º BPM (Olaria) na noite de quarta-feira - ele havia acabado de receber R$ 10 mil do empresário.
O cabo do 22º Batalhão (Maré) foi identificado como Alexandre Costa Pinto e foi preso em casa. Outros três suspeitos estão foragidos. Proprietário de lojas de materiais de construção e oficinas mecânicas na Penha e em Queimados, na Baixada Fluminense, o empresário havia sido vítima de um sequestro relâmpago na última sexta-feira.
Segundo as investigações, os cinco bandidos assaltaram uma das oficinas mecânicas do empresário, localizada na rua Guaianazes, na Penha, e o obrigaram a efetuar dois saques no valor de R$ 2 mil. Ele só foi liberado em Benfica depois de fornecer seu o número de telefone celular. A partir daí, os criminosos iniciaram, segundo a polícia, uma série de ameaças e pediam R$ 10 mil para que a família dele não fosse morta.
Os suspeitos teriam marcado um encontro com o empresário na tarde de quarta-feira para que ele levasse os R$ 10 mil. No caminho, o empresário acionou policiais militares do 16º Batalhão, que deslocou 18 homens. Um cerco foi montado e Antônio Rocha foi preso assim que deixou um carro prata - o modelo e a placa não foram identificados - para recolher o dinheiro.
Antônio Rocha de Souza é preso na 22ª DP (Penha) por suspeita de ter participado junto de um policial militar da extorsão de um empresário na Penha / Foto: Fernando Quevedo
O delegado Fabio Asty, da 22ª DP (Penha) informou que o PM nega as acusações, mas a Polícia Civil acredita que ele seja o responsável por escolher as vítimas. O policial militar foi reconhecido pela vítima na delegacia.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Polícia Federal prende três policiais acusados de extorsão no Rio Grande do Sul


A Polícia Federal de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, prendeu hoje dois policiais civis e um policial militar. Eles são acusados de extorquir uma quadrilha especializada em contrabando de mercadorias oriundas de Rivera, na fronteira do Estado com o Uruguai, e remetidas ilegalmente para Porto Alegre, Caxias do Sul e São Paulo.                                                                                                           As prisões aconteceram durante a Operação Comodoro, deflagrada hoje, após nove meses de investigações. A operação apreendeu R$ 2,2 milhões em mercadorias, e 34 pessoas foram indiciadas. A PF estima que a quadrilha movimentasse R$ 10 milhões por ano.                                                                                                                     Além dos policiais, foram cumpridos mandados de prisão contra oito pessoas, e três acusados foram presos em flagrante. A PF cumpre ainda 22 mandados de busca e apreensão. Os presos serão enviados ao Presídio Estadual de Santana do Livramento e permanecerão à disposição da Justiça. Os policiais serão escoltados pelas corregedorias até as suas respectivas unidades.
Mas o que é extorsão?
Extorsão é crime tipificado no artigo 158 do Código Penal Brasileiro:                         
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:                                                                                  
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.                                         
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior.
            Existe também a extorsão mediante seqüestro:                                                
Artigo 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate.
Enfim, extorsão é cometido quando uma pessoa recebe dinheiro, bens, serviços ou comportamento desejado a partir de uma outra pessoa, ameaçando ou infligir à pessoa, os seus bens ou a sua reputação.
Muitas vezes, a extorsão chega a ser confundida com roubo. Porém, são casos distintos, na extorsão há o consentimento da vítima, mesmo que ilegal, diferentemente do roubo.
Tomemos como exemplo a prática mais comum desse crime: Um político é descoberto por seus colegas em um esquema de corrupção, e os mesmos passam a exigir dinheiro ou qualquer ajuda de outra natureza para que não o denunciem. Nesse caso, o chantagista torna-se cúmplice do ato criminoso.
Um outro exemplo, seria em caso de seqüestro onde exige-se uma certa quantia em dinheiro em troca da vida ou da liberdade da pessoa mantida em cativeiro.                              
Extorsão geralmente é visto como um crime “colarinho branco”, pois é principalmente empenhados na atividade econômica ou profissional definições. No entanto, funcionários públicos, agentes públicos ou funcionários responsáveis pela aplicação da lei pode ser parte de extorsão qual a procura de dinheiro ou propriedade que não é legalmente deles. Quando os funcionários públicos, policiais ou funcionários do governo cometer extorsão, considera-se abuso de autoridade do cargo.
Trata-se de crime complexo. Daí por que, nos moldes do delito de roubo, a extorsão foi classificada como crime patrimonial e não como crime contra a pessoa.
A pena de extorsão varia dependendo da gravidade da ameaça e da quantidade de dinheiro, bens, mercadorias e serviços que são exigidos ou a gravidade em que o autor pretendia a vítima. Pode ser por meio de reclusão que varia de 4 (quatro) a 10 (dez) anos ou por multa.